quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Biotecnologia no Brasil


No Brasil, as atividades da biotecnologia iniciaram com os trabalhos da (USP) Universidade de São Paulo, que fala sobre os cromossomos gigantes e a biologia molecular, inclusive esse trabalho pode ser considerado como base para a futura biotecnologia agrônoma. Também podemos destacar o trabalho do (IBSP) Instituto Biológico de São Paulo, com a geração de tecnologia para o combate de pragas do café, algodão e citros.
Porém, as bases da biotecnologia nacional atual foram estabelecidas através de grupos ativos na área de biologia molecular, na metade da década de 70. Pode se destacar os esforços realizados na (UnB) Universidade de Brasília, com a criação do curso de pós-graduação em biologia molecular, assim como atividades na mesma área na (USP) Universidade de São Paulo e na (UFRJ) Universidade Federal de Rio de Janeiro.
O envolvimento da Embrapa com a biotecnologia agropecuária começou em 1982 com a criação do grupo da área de Biologia Molecular, oficialmente convertido em um centro de biotecnologia em 1986. Desde os estudos iniciais de expressão de genes em plantas e manipulação destes para o aumento da qualidade nutricional de leguminosas, várias tecnologias têm sido geradas, com obtenção de plantas resistentes a herbicidas e viroses.
Nos últimos dez anos a comunidade científica brasileira desenvolveu uma capacidade de manipulação das novas ferramentas da biotecnologia, tais como a tecnologia do DNA recombinante e as pesquisas genômicas e proteômicas. O Projeto Genoma Brasileiro ganhou notoriedade com o seqüenciamento da bactéria Xyllela fastidiosa, causadora da doença do amarelinho em cítricos. O Brasil tem hoje um corpo técnico altamente competente em todas as áreas envolvidas na geração de biotecnologias agropecuária.

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